Apreciação da obra No teu Deserto de Miguel Sousa Tavares
Cláudia é a grande paixão do autor desta obra. Numa viagem realizada ao deserto do Sahara argelino, conhecem-se e ele apaixona-se por ela. Passam a viagem toda juntos, quase parecem ser namorados, mas não o são. No fim da viagem ela diz indirectamente que tudo não passou de uma história na cabeça dele e diz que tudo acabou ali. Mais tarde contam-lhe que Cláudia tinha morrido, razão pela qual o autor ficou sensibilizado e decide rever algumas fotografias antigas onde Cláudia aparece. Recorda os momentos passados com ela e resolve escrever para esquecer, assim fez um livro que decide publicar.
Gostei muito deste excerto do livro: «Na verdade, o deserto não existe: se tudo à sua volta deixa de existir e de ter sentido, só resta o nada. E o nada é o nada: conforme se olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto. Não há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer árvores ou animais. Não há música, nem ruído, nem som algum, excepto o do vento de areia quando se vai levantando aos poucos – e esse é assustador. Será assim a morte, também, Cláudia?»
Gostei de ler esta obra porque fala de uma história vivida pelo autor. Ao ler esta obra fez-me pensar no quanto o amor pode ser cruel quando não é correspondido.
Catarina Silva
Apreciação da obra Sushi para principiantes de Marian Keyes
Apreciação da obra Sushi para principiantes de Marian Keyes
A vida da editora de revista, Lisa Edwards mudou radicalmente quando descobriu que ia ser transferida de uma revista de sucesso em Londres, para uma revista nova em Irlanda, Collen, destruindo o sonho de ir para Nova Iorque e ser nomeada directora da revista com mais sucesso lá, Manhattan.
Ashling Kennedy, a assistente editorial da revista também não estava na melhor fase da sua vida, há mais de um ano que não tinha uma relação séria e também se encontrava há já algum tempo desempregada, por isso ela precisava mesmo muito deste trabalho, que lhe mudou muito a vida.
Clodagh vivia num mar de rosas, tinha um marido lindo, o Dylan, tinha 2 maravilhosos filhos, tinha uma casa lindíssima e podia comprar tudo o que queria, mas mesmo assim ela sentia-se aborrecida, e por mais que não quisesse, ela própria tinha ciúmes da vida de Ashling, a sua melhor amiga, tinha saudades de sair à noite e com base nesses pensamentos fez uma coisa que nunca mais esqueceu.
Lisa era odiada por praticamente toda a gente da revista, mas se era para lá estar então tinha de fazer com que a sua revista fosse um êxito. Ela tinha recentemente saído de uma relação, estava em fase de divórcio com o Oliver, precisava de alguma distração na sua vida, e essa distração era conseguir com que o seu chefe Jack Devine fosse para a cama com ela. Mas Jack Devine não se sentia atraído para ir para a cama com ela, nesse momento o seu coração pertencia a outra pessoa sem ele saber.
Ashling tinha entrado recentemente numa relação com Marcus, um humorista famoso na Irlanda, quando descobriu que ele e Clodagh estavam a traí-la. Ela ficou furiosa com a Clodagh e com o Marcus, tendo pena do Dylan porque a Clodagh era o amor da sua vida. Entrou assim numa depressão, mas com a ajuda da mãe e de Jack Devine, ela conseguiu ficar melhor, acabando por ficar junto com Jack Devine.
Quando Clodagh percebeu que tinha feito o maior erro da sua vida acabou com Marcus, na esperança que Dylan a recebesse de volta, e que ela e Ashling voltassem a ser as melhores amigas, voltando a ter a sua vida normal, mas isso não aconteceu.
Depois da estreia da revista Collen nas bancas, Lisa recebeu montes de convites para outras revistas, escolhendo uma de Londres. Oliver, depois de ter assinado os papéis de divórcio, percebeu o seu erro e pediu-a em casamento outra vez e ela aceitou.
O excerto de que mais gostei foi: “O simbolismo do gesto era atraente. Mas, por outro lado, como é que podia deitar ao mar uma mala cheia de coisas que precisava? Mas será que precisava mesmo de alguma daquelas coisas...? Talvez não... A imagem intensificou-se, tornando possível, provável, exequível.
— Está bem! Vou deitá-la fora! Vou deitar! Segura. – Depositou-lhe nas mãos a carteira, o telemóvel, o maço de cigarros e o pacote de caramelos. – Eu não acredito no que vou fazer.
Com um grito de euforia, girou a mala por acima da cabeça, uma vez. Duas vezes. Entre o terror e a exultação, atirou-a simplesmente. A mala descreveu um arco radiante no céu do anoitecer, aquele pequeno e compacto fornecimento de alfinetes, pensos rápidos e esferográficas. Depois, graciosamente, iniciou a sua descida e, por fim, com um pequeno impacto, foi recebida pelo mar. “
Na minha opinião, é uma obra que fala sobre a infidelidade, sobre as intrigas do trabalho, sobre a paixão e sobre o divórcio, em conclusão esta obra fala sobre os problemas que muitas pessoas passam no dia-a-dia.
Margarida Gralke
O livro Anjos e Demónios é da autoria de Dan Brown. É um livro que cativou os leitores pelo seu mistério de aventura, pelos enigmas e pela sua impressão religiosa. Em Anjos e Demónios, ouvimos falar sobre Illuminati, uma antiga sociedade secreta e anti-religiosa, que reaparece para acabar os seus objectivos de terminar com a religião católica. A tal sociedade secreta mata de forma cruel um cientista de um centro de pesquisas para roubar uma recente descoberta “anti-matéria”.
A “anti-matéria” é uma das mais desejadas fontes de energia do mundo, contudo, se não for usada com cuidado, torna-se uma substância com um poder de destruição. Os símbolos descobertos nos corpos dos cientistas mortos conduzem a investigação até Robert, professor de Simbologia, que foi chamado pelos serviços secretos para resolver o mistério e descobrir quem cometeu os crimes. Numa corrida contra o tempo, Robert viaja para Roma com uma cientista italiana Vittoria Vetra. Numa busca inquieta por grutas, igrejas e catedrais, os dois cientistas desvendam enigmas e seguem em busca da sociedade Illuminati. Pois a descoberta desse refúgio secreto é a única salvação da Igreja onde existe uma guerra entre a ciência e a religião.
Mariana Cunha
Apreciação da obra A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez
É a história duma rapariga chamada Joana, que perdeu a sua melhor amiga chamada Marta. Esta envolveu-se com as drogas. Joana queria tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo.
Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta. Rita é a amiga que teria levado Marta a experimentar as drogas, e com o próprio irmão de Marta, Diogo, também vítima das drogas.
Devido à morte da sua avó, a pessoa de quem ela mais gostava no mundo e a falta de atenção dos pais, levou a que Marta se começasse a sentir só e as únicas pessoas que lhe deram atenção foram Rita e Diogo.
Joana começou a vender as suas coisas, para conseguir dinheiro para ajudar Diogo, acabando também ela por se envolver com as drogas.
Ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, e percebeu como foi tão fácil Marta se ter envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas, mas foi tarde de mais. Joana morreu.
O excerto da obra de que mais gostei foi: “Querida Marta,
Foi o Natal pior da minha vida. Sem ti, sem a minha avó Ju , o meu pai com gripe, de cama e, para piorar tudo, descobri uma coisa terrível :Diogo anda a drogar-se! Isto é tão horrível que nem apetece continuar a falar do assunto, mas, por outro lado, preciso de desabafar:”
Na minha opinião, a história é muito interessante porque fala sobre os jovens com problemas com as drogas.
Mónica Lopes
Apreciação da obra A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez
É a história duma rapariga chamada Joana, que perdeu a sua melhor amiga chamada Marta. Esta envolveu-se com as drogas. Joana queria tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo.
Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta. Rita é a amiga que teria levado Marta a experimentar as drogas, e com o próprio irmão de Marta, Diogo, também vítima das drogas.
Devido à morte da sua avó, a pessoa de quem ela mais gostava no mundo e a falta de atenção dos pais, levou a que Marta se começasse a sentir só e as únicas pessoas que lhe deram atenção foram Rita e Diogo.
Joana começou a vender as suas coisas, para conseguir dinheiro para ajudar Diogo, acabando também ela por se envolver com as drogas.
Ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, e percebeu como foi tão fácil Marta se ter envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas, mas foi tarde de mais. Joana morreu.
O excerto da obra de que mais gostei foi: “Querida Marta,
Foi o Natal pior da minha vida. Sem ti, sem a minha avó Ju , o meu pai com gripe, de cama e, para piorar tudo, descobri uma coisa terrível :Diogo anda a drogar-se! Isto é tão horrível que nem apetece continuar a falar do assunto, mas, por outro lado, preciso de desabafar:”
Na minha opinião, a história é muito interessante porque fala sobre os jovens com problemas com as drogas.
Mónica Lopes
Apreciação da obra A Avó Dan de Danielle Steel
Esta história começa com uma mulher a receber uma caixa da sua falecida avó que se encontrava no lar. A mulher lembrava-se da avó como sendo uma mulher idosa que fazia biscoitos no Natal, que era simpática, mas nunca se tinha questionado como teria sido a vida da avó antes de a conhecer. A única coisa que sabia é que ela, em tempos, tinha sido uma bailarina, mas que deixou de dançar. Um dia, a neta da senhora recebeu em casa um baú da avó com cartas de quando era nova. É aí que começa a história da vida da avó Dan.
Danina Petroskova nasceu em Moscovo em 1895. O seu pai era oficial do regimento de litovsky e os seus quatro irmãos eram também militares, a sua mãe tinha morrido quando ela era pequena, por isso o pai deixou-a numa companhia de bailado com Madame Matracova. Danina até aos seus 18 anos sempre viveu para o ballet e era a melhor bailarina, passava os dias a treinar. Porém, ela ficou gravemente doente com gripe, esteve mesmo às portas da morte, mas mesmo assim queria dançar. Contudo a madame Markova não o permitiu. Mais tarde melhorou e o Dr.Obrajensky disse a madame Markova que Danina teria uma demorada convalescença, passariam muitos meses até poder dançar.
O Dr. Nikolai Obrajensky também era médico da czarina e sua família, pelo que precisava de estar por perto para cuidar do filho da czarina que era doente. Então esta convidou Danina para convalescer numa das suas casas reservadas a hóspedes. Danina aceitou e foi para lá.
Danina não conhecia o mundo para além do ballet, logo, ficar numa casa sem poder dançar era novo para ela . O Dr. Obrajensky era quem lhe fazia mais companhia, e ele tinha uma enorme admiração por Danina, mas ela não lhe retribuía porque ele era casado e tinha filhos.
Uma vez foram os dois a um baile, e quando a levou para casa beijou-a e disse-lhe que a amava. Danina também gostava dele, mas ele era casado. Estavam apaixonados. Um dia foram a um jantar e Danina estava mais bela que nunca, beijaram-se e passaram a noite juntos.
Danina recuperou e voltou para a academia. A bailarina não era a mesma, estava “enferrujada” e a madame exigia-lhe exercícios muito difíceis. Danina comentou com o seu amado do quanto se esforçava mas sentia-se muito cansada. Ele comentou a situação com a czarina, que lhe sugeriu para Danina os visitar nesse verão.
Danina estava muito indecisa porque se fosse saberia que seria o fim da sua relação com a madame, mas ela não perderia a oportunidade para estar com Nikolai. Nem mesmo pelo ballet... Passou lá uns dias e voltou para a academia.
Certo dia, Danina sentiu-se muito mal e descobriu que estava grávida. Mas ela nunca poderia ter aquele filho, por isso falou com uma bailarina, que sabia que tinha abortado para ela fazer o mesmo, mesmo que isso a deixasse muito triste.
A bailarina levou-a até a casa da tal mulher que lhe faria o aborto. Mas era um lugar com péssimas condições e a mulher nem sequer era enfermeira, Danina acabou por adoecer e ficar em risco de vida. Mais tarde, depois de estar mais recuperada Nikolai falou-lhe de ir para a América para a casa de um primo porque a Rússia estava em guerra e era mais seguro, mas ela não aceitou.
Danina continuou com os seus dias duros devido às exigências da madame que era contra o seu namoro com Nikolai. Mas certo dia, Danina caiu e partiu o pé. Tinha sido uma queda grave e ela nunca mais poderia voltar a dançar.
A guerra estava cada vez pior e Nikolai convenceu-a a ir para a América e desta vez ela aceitou, visto que nunca mais poderia voltar a dançar.
Danina foi para a América mas sem Nikolai, porque ele ficaria com a família Real até a guerra melhorar. Mais tarde Danina veio a descobrir que a madame Matracova tinha morrido e o seu pai e os seus irmãos também devido à guerra. Danina sempre esperou pelo seu amado que viria ter com ela à América, mas chegou-lhe uma carta a dizer que ele tinha morrido exilado.
Danina Petroskova acabou por se casar com o primo de NiKolai com quem ela estava a viver na América , teve filhos e foi feliz. E foi assim que a mulher ficou a conhecer melhor a sua avó, a sua vida e a mulher que ela tinha tido.
Gostei muito deste excerto: ”[...] agora, quando fecho os olhos , a avó não é velha, os seus vestidos não são pretos ou gastos e já não está a fazer biscoitos[ …] está a sorrir para mim, bela e jovem como outrora, a dançar com as suas sapatilhas, e NiKolai Obrajensky sorri e observa-a. Acredito que , algures , estão finalmente juntos.”
Eu gostei muito de ler esta obra porque nunca tinha lido um romance. Gostei da maneira como a escritora descreveu os acontecimentos, envolvendo-me na história. Aprendi que devemos fazer aquilo que nos faz felizes e não aquilo que fica bem. Fiquei a pensar que por detrás de um rosto envelhecido há sempre uma história de vida por contar.
Quando acabei o livro fiquei um pouco triste … tinha mesmo de acabar assim? Danina perdeu as pessoas que ela mais amava, os seus familiares, a madame Marcova (mesmo intransigente, foi ela que a educou), nunca mais poderia voltar a dançar e estava num país completamente diferente do seu, neste relato transpareceu muita dor... Todavia, ela conseguiu ser feliz.
Raquel Carvalheiro
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