Depois
de morrer na cruz, o corpo de Jesus Cristo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu,
até à sua ressurreição, quando o seu espírito e o seu corpo foram reunificados.
É a data mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e
participam em cerimónias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal
originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do
Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica.
É uma das mais importantes festas do
calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos
israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a
liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo,
da morte para a vida.
Em português, como em muitas outras
línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a
festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques...
A festa tradicional associa a imagem do coelho e dos ovos pintados com cores brilhantes a esta data.
A festa tradicional associa a imagem do coelho e dos ovos pintados com cores brilhantes a esta data.
A tradição de oferecer ovos vem da China.
No domingo de Páscoa, ao abrir o seu ovo,
lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição.
Há vários séculos os orientais preocupavam-se
em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com
beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca.
Os ovos eram dados de presente na Festa da
Primavera.
O costume chegou ao Egito.
Assim como os chineses, os egípcios
distribuíam os ovos no início da nova estação.
Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos
consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a
Igreja adotou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no
domingo após a Semana Santa.
Há
duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. Uma
delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que
incluísse ovos, carne e derivados de leite.
Mas
essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos
durante a missa antes de entregá-los aos fiéis.