Segundo alguns
historiadores, o Dia da Mãe está ligado às mais antigas festividades que
decorriam na Grécia Antiga, aquando da Festa da Primavera, na qual se honrava a
Mãe dos Deuses – Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.
Em Roma, as festas
comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e
as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do
nascimento de Cristo.
Em Portugal este dia já foi
comemorado a 8 de Dezembro (Dia da Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de
Portugal).
Actualmente é celebrado no
primeiro domingo de Maio, em homenagem a Maria, mãe de Cristo.
Esta data é uma homenagem a todas as mães e serve para demonstrar e reforçar o amor dos filhos pelas suas mães.
Poesias para o Dia da Mãe (: para ouvires e leres com a mãe :)
A
Mãe
A mãe
é uma árvore
e eu uma flor.
A mãe
tem olhos altos como estrelas.
Os seus cabelos brilham
como o sol.
A mãe
faz coisas mágicas:
transforma farinha e ovos
em bolos,
linhas em camisolas,
trabalho em dinheiro.
A mãe
tem mais força que o vento:
carrega sacos e sacos
do supermercado
e ainda me carrega a mim.
A mãe
quando canta
tem um pássaro na garganta.
A mãe
conhece o bem e o mal.
Diz que é bem partir pinhões
e partir copos é mal.
Eu acho tudo igual.
A mãe
sabe para onde vão
todos os autocarros,
descobre as histórias que contam
as letras dos livros.
A mãe
tem na barriga um ninho.
É lá que guarda
o meu irmãozinho.
A mãe
podia ser só minha.
Mas tenho de a emprestar
a tanta gente…
A mãe
à noite descasca batatas.
Eu desenho caras nelas
e a cara mais linda
da minha mãe.
Luísa Ducla Soares,
Poemas da Mentira e da Verdade
MÃE
Mãe!
Vem
ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traz tinta
encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue verdadeiro,
encarnado!
Mãe!
Passa a tua mão pela minha cabeça!
Eu
ainda não viajei e a minha cabeça precisa de viajar. Tenho sede! Eu prometo
saber viajar.
Quando
eu voltar é para subir os degraus da tua casa um por um. Eu vou aprender de cor
os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me ao teu lado. Tu a coseres eu a
contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que
não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.
Mãe!
Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó cego muito apertado! Eu quero ser
qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero ter um feitio que
sirva exatamente para a nossa casa, como a mesa.
Mãe!
Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão pela minha cabeça é tudo tão verdade!
Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro.
Musiquinhas para o Dia da Mãe (: para ouvires e cantares com a mãe :)
Blog dinamizado pelas professoras: Cidália David, Luísa Crispim e Virgínia Fernandes
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